A doença de Alzheimer é a é uma das formas mais conhecidas de demência. Trata-se de uma doença neurodegenerativa crônica que não tem cura e os sintomas agravam-se ao longo do tempo. Os tratamentos ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente e retardam a evolução da doença, e nessa nova fase da vida, o papel da família faz muita diferença.
Confira como a família pode contribuir de forma muito positiva no tratamento de um parente com Mal de Alzheimer:
Informação é fundamental: Encontrar informações qualificadas definirá as melhores ações a serem tomadas. O conhecimento relacionado as melhores práticas no tratamento traz autoconfiança e segurança em cada decisão em relação ao paciente.
Ser cuidador requer adaptação é flexibilidade: Aprender aos poucos como lidar com cada desafio faz o responsável pelos cuidados entrar as melhores formas de adaptação. Ser flexível durante os cuidados agiliza ainda mais o aprendizado.
Vale a pena investir: Desde as consultas médicas até a realização de atividades que auxiliem a retardar a progressão dos sintomas, investir em um bom tratamento vale cada centavo.
Persistir requer nova perspectiva: Com a evolução dos sintomas e os desafios que a doença vai apresentando, a frustração pode atingir em cheio a família. Desenvolver a criatividade e encontrar novas formas de lidar com o avanço dos sintomas pode trazer uma energia extra para perseverar no tratamento.
Oportunidade de fortalecer relacionamentos: Tomar decisões em conjunto com a família auxiliará tanto o paciente quanto aos próprios familiares envolvidos. Discutir ideias e soluções ajudam o tratamento a seguir bons caminhos.
É necessário assumir responsabilidade pelo cuidado: Conforme o avanço da gravidade dos sintomas, será cada vez mais necessário, por parte da família, assumir posições responsáveis, sempre visando o cuidado mais adequado e coerente com o paciente.
Aprender a lidar com resistências: O paciente pode não desejar seguir as orientações ou simplesmente abandonar o tratamento. Em alguns momentos, não caberá ao paciente tomar as decisões, mas sim a família. Em situações assim, a família pode encontrar alternativas que busquem conciliar o bem estar do paciente sem desviar do tratamento.
Além dos cuidados com o paciente, também é indispensável os cuidados com os familiares envolvidos, principalmente aos mais participativos nas rotinas de tratamento. Estar fortalecido e bem consigo mesmo trará mais ânimo e perseverança na nova rotina. E para o familiar que cuida diariamente de um paciente com Alzheimer, jamais deixar de dar atenção a sua vida pessoal também, sem abandonar sua vida social e nem os cuidados com a própria saúde, seja física ou mental.