Popularmente tratado com bastante medo e repulsa, o assunto demência é cheio de tabus. Quando não é utilizada de modo pejorativo (ou até ofensivo), falar sobre demência inclui diversos pontos de vista que nem sempre chegam perto do que realmente se trata esse assunto. Afinal, você sabe o que é demência?
Basicamente, a demência é uma doença que afeta o cérebro e prejudica a cognição e afeta diretamente a rotina de quem a possui. Habilidades como memória, raciocínio, linguagem e orientação deixam de ter bom funcionamento em quem possui demência, sendo mais recorrente em idosos, e prejudicam a capacidade de realização de tarefas.
Podem ocorrem também, nos casos de demência, instabilidade comportamental como medo, irritabilidade, choro fácil, agressividade verbal e física, ansiedade e alucinações.
Existem diversos tipos de demências: Doença de Parkinson, Demência vascular, Demência com corpos de Lewy, Demência frontotemporal e, a mais comum, o mal de Alzheimer.
Além de não terem cura, as demências agravam os sintomas ao longo do tempo. Os tratamentos buscam retardar a evolução e trazer a melhor qualidade de vida possível ao paciente (e também para a família do paciente), dentro das limitações provocadas pela doença.
O que eu posso fazer quando a demência atinge alguém da minha família?
O primeiro e, talvez, o mais importante passo: Quebrar os tabus!
Há 3 atitudes que as pessoas próximas a um ente querido com demência podem tomar que auxiliarão muito neste cenário:
Conhecer sobre a doença e possíveis tratamentos: Deixar o paciente “escondido” em casa não é a melhor opção. Com boa informação e tratamento adequado fica menos complexo lidar com a doença.
Falar sobre o tema: Conversar com bastante abertura melhora a proximidade do paciente com as pessoas próximas. O sofrimento diminui e a participação se torna mais construtiva.
Tomar decisões antecipadas: Procurar alternativas que melhorarão os cuidados é uma excelente opção. Desde as adaptação necessárias na rotina do paciente até a realização de seus sonhos e desejos.
Se você possui um ente querido, geralmente pessoa idosa, que possui indícios de demência, procure ajuda profissional. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são as alternativas de tratamento.